A cúpula Rio+20 terminou nesta sexta-feira (22/06/2012) com a aprovação de um plano para se fazer presente uma economia dita como verde que visa diminuir a degradação, e que combata de uma forma rude a pobreza. A reunião dos líderes foram marcadas por discursos ditos como burocráticos, mas não estou escrevendo para contar o que foi e nem como foi, só quero deixar claro que todos esses "acordos" que fizeram com o meio ambiente e a pobreza não serão concretizados, se eu estiver errado será por muito pouco.
Eu compartilho da mesma opinião de Ricardo Abramovay (professor de economia da USP) em relação ao documento da cúpula, segundo ele, o texto está “sem narrativa” e “faz muitas referências ao passado, mas está opaco e obscuro com relação ao futuro.”
E é notável que faltou clareza quando citou-se as "obrigações" dos países desenvolvidos com relação aos novos padrões de consumo e produção no planeta, o que deixa mais evidenciado que não haverá muitas mudanças, ou se houver elas serão muito superficiais.
A Rio+20 tomará o mesmo caminho da Rio92 também conhecida como ECO92, onde os países (princialmente os desenvolvidos) desenvolveram em pequena escala fontes energéticas limpas, práticas ditas como verde e mecanismos para "controlar" as
emissões de CO2, tudo naquela história do muito papo e poucas
mudanças de verdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário